Conto nº1
Augusto era uma lindo rapaz, de 17 anos, que se apaixonou por uma moça chamada Clara. Ele tinha um rosto pueril apesar da idade. Cabelos loiros, cacheados e os olhos escuros em contrastre com a pele branquíssima. Ela tinha 15 anos e parecia um anjo. Seus olhos eram claros como o dia. Um azul infinitamente belo. Os cabelos lisos, trançados, cor de caramelo, batiam na cintura e estavam sempre enfeitados com lindas flores.
Clara não sabia do amor que Augusto lhe tinha. Ela também o amava, mas nunca imaginou que ele pudesse sentir o mesmo por ela. Nunca lhe passou pela cabeça a ideia de isso acontecer, até o dia em que ele, cansado de tanto sofrer por não saber se seus sentimentos pudessem, ou não, serem correspondidos por ela, resolveu contar-lhe tudo o que sentia. E falou da forma mais meiga, doce e apaixonada que pode:
- Clara... - o coração batendo forte em seu peito - eu sei que tu podes não querer nem me ver nem me falar depois do que te direi...
Ele a olhou como nunca antes havia olhado e continuou:
- Eu te amo, Clara... eu necessito saber se tu me amas também...
Um silêncio se fez neste momento. Porém, foi quebrado quando ela falou:
- Nunca pensei que tu me amavas...
Uma lágrima escorreu rapidamente de seus olhos.
- Mas se é amor o que deveras sente por mim, quero correspondê-lo da forma mais grandiosa que eu puder.
Ela chorava de alegria. E ele também. Os dois passaram um certo tempo trocando olhares, beijos, carinhos, juras de amor. Depois de algum tempo enamorados, os dois decidiram se casar. Marcaram a data e começaram os preparativos. Ele e a família da moça se conheceram melhor. Dois dias antes do casamento, uma tragédia aconteceu: O pai de Clara havia falecido. Foi assassinado! O porquê, ninguém soube dizer. O casamento foi adiado. Marcaram outra data. Seis meses mais tarde se casariam.
A mãe de clara, chamada Ana, estava muito triste pela perda de seu marido e Augusto, por sua vez, foi acalmá-la. Sentou-se na cama de Ana, deu-lhe um abraço firme e lhe disse para ter força, que ela superaria tudo aquilo. Ana viu nele o seu falecido marido. Algo estranho aconteceu quando eles se olharam nos olhos. Os corações se apressaram, os olhos brilharam... sentiram algo em comum. Seria amor? Apesar da diferença de idade, não se incomodaram e se beijaram fervorosamente, como nunca beijaram ninguém antes. Seus corpos não se contentaram só com beijos, queriam algo mais. Os dois se entregaram a esse sentimento... realmente era amor. Se amaram e continuaram se amando às escondidas. Clara não poderia descobrir, jamais, nem imaginar o que vinha acontecendo entre seu noivo e sua mãe. Seria horrível para todos, principalmente para ela.
O dia do casamento se aproximava. Clara estava feliz, agora que já estava se recuperando da perda do pai. Seu noivo e sua mãe continuavam tendo um caso. Augusto sempre esperava Clara adormecer e depois ia ao quarto de Ana. Antes de amanhecer, e Clara acordar, ele retornava ao seu quarto.
Enfim, faltava um dia para o casamento, com isso, Ana resolveu cortar relações com Augusto. então chamou-o para uma conversa, ela iria lhe falar sobre sua decisão. À noite, como sempre, ele foi ao quarto de Ana onde conversaram e se amaram pela última vez. Nesta noite, Clara acordou e foi até a cozinha pegar um copo d'água, e ao passar pelo quarto de sua mãe, ouviu quase toda a conversa e viu os dois deitados na cama.
Nenhum deles percebeu que Clara havia acordado, pois ela não se fez notar. Ela voltou ao seu quarto, onde deitou-se novamente, e esperou o alvorecer do dia. O dia em que se casaria com Augusto. Ela viu quando Augusto voltou ao quarto, mas fingiu estar dormindo.
Pela manhã, todos acordaram e tomaram café-da-manhã normalmente, e em seguida foram se arrumar para o casamento. Clara agiu como se nada tivesse acontecido.
E chegou a hora do casamento. Todos estavam presentes, exceto Ana, Clara e Augusto. Estavam atrasados uma hora e vinte três minutos. Todos estavam impacientes e preocupados, e dois dos convidados foram a procura dos noivos e da mãe da noiva. Chegando na casa de Clara, se depararam com os corpos de Ana e Augusto, degolados na sala e na parede escrito com sangue: "MALDITOS, TRAIDORES!". Assustados, procuraram por Clara e encontraram, no quintal da casa, um corpo pendurado por uma corda amarrada no pescoço, vestido de noiva, com os pulsos cortados. Era Clara. Embora estivesse morta, parecia sorrir.
Clara havia matados os dois depois de saber, na noite que antecedia seu casamento, que foi traída por sua própria mãe e seu tão amado noivo durante seis meses. Ela deu a eles uma bebida com sonífero e quando eles adormeceram ela os matou degolados. Depois vestiu-se com o vestido de noiva, preparou a forca, amarrou a corda em seu pescoço, cortou os pulsos e quando se sentia enfraquecida pela perda de sangue, ela pulou do banco que a erguia e morreu. Homicídio seguido de suicídio.
Danyela - 2ºC - tarde
O que é AMAR????
Acredito que se você amar alguém não significa que isso vai torná-lo feliz pelo resto de sua vida. Expressar o quanto você ama esse alguém, não significa fazer grandes coisas,verdadeiras provas de amor são encontradas em pequenos gestos, um olhar, por exemplo, mas que nesse imenso olhar de amor, você consiga demonstrar o quanto quer bem, o quanto deseja cuidar desse alguém.Um amor verdadeiro requer grandes cuidados e um imenso cultivo, pois assim como as flores, ele poderá secar, e se vier a morrer, é por que talvez ele nunca tenha sido verdadeiro, como sempre dissemos.
Um amor verdadeiro é aquele que por muitas vezes você teve que perdoar, que inúmeros dias lhe fez chorar, mas que por ser tão forte conseguiram superar obstáculos. Se ele só lhe der alegrias, quando a dor vier, você não saberá lidar com isso. Daí seu sofrimento será ainda maior..!!!
Um amor verdadeiro é aquele que consegue transformar pequenos instantes em momentos que ficarão eternizados. Momentos que precisarão ser bem aproveitados, depois que o tempo passa, ele não volta mais, aí só nos resta o arrependimento. Pode ser que o tempo futuro seja melhor, talvez não, isso é algo que nunca teremos a certeza, por isso afirmo: É preciso viver o hoje, o amanhã poderá não existir..!!!
Um amor verdadeiro é diferente de uma grande Paixão. Paixão é algo que vem e depois de certo tempo acaba indo embora. Amor é um sentimento que aos poucos vai chegando e logo consegue um lugar dentro do nosso coração. Amor vem, e Fica!Uma das diferenças entre o amor e a paixão, é que basta você receber um carinho a mais de alguém que já fica apaixonado. Não que no Amor não tenha carinhos, mas que são formas diferentes de expressar. A paixão satisfaz a carne. O amor a alma, mas uma coisa ele tem em comum: Ambos são sinceros... Ou pelo menos tem que ser!Quando você ama alguém de verdade, não importa o que aconteça, ou até mesmo o que falem, nada disso importa, pois você sabe que essa pessoa vai estar sempre ao seu lado,isso pra você BASTA...!!!!
Um amor verdadeiro é aquele que sabe doar-se. É você saber abrir mão do seu querer, das suas vontades, de seus desejos em função do outro. É você ser capaz de renunciar tudo, pra ficar ao lado de quem ama. É ser capaz de deixar de lado seus caprichos, e tirar a sandália dos pés e ir até o fundo do poço se for preciso e resgatar seu grande Amor...
O Amor é algo que não se define, Ele simplesmente acontece..!!!
Mas um Amor Verdadeiro não vem em grandes tempestades ou outros fenômenos, mas numa imensa brisa suave, que aos poucos lhe envolve, daí em diante lhe faz a pessoa mais feliz do Mundo...
Um Amor Verdadeiro vem de Deus....!!!
( Tamara Sobral – 2º B - tarde)
